Neste vídeo o astrônomo Carl Sagan, em uma pequena parte da sua aclamada série COSMOS, nos explica que foi aqui que a jornada da ciência começou de forma sistemática no ocidente. A Biblioteca de Alexandria no Egito foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo, foi fundada no início do século III a.C. Estima-se que a Biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000 nos seus 700 anos de existência.
Grupo de estudos do NEABI-USJ (Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena do Centro Universitário Municipal de São José) Projeto desenvolvido em parceria com o LEFIS/UFSC e o programa CIVILIZAÇÃO da FAED/UDESC.
terça-feira, 31 de maio de 2011
A Biblioteca de Alexandria - Apresentação de Carl Sagan - parte 2 de 2
A Biblioteca de Alexandria era o maior centro de conhecimento do planeta guardando um saber sem igual. Vinham sábios de todo o mundo para Alexandria e debatiam e estudavam os mais variados temas. Este clima de tolerância para com as outras culturas não voltaria a ser visto durante mais de 1500 anos. Em 391 d.C., durante o reinado do imperador Teodósio, a Biblioteca foi completamente destruída por um bispo cristão. Com a destruição deste grande centro de conhecimento a Humanidade ficou mergulhada numa Idade das Trevas durante os próximos 1000 anos seguintes. A lista dos grandes pensadores que frequentaram a biblioteca de Alexandria inclui nomes de grandes gênios do passado como Arquimedes, Euclides, Aristarco, Hipácia, Eratóstenes, Héron entre outros.
domingo, 29 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Grupo de Estudos sobre a Escola de Alexandria
Os acadêmicos de Ciências da Religião do Centro Universitário Municipal de São José/SC (USJ), com a coordenação do professor mestre de filosofia Evandro O. Brito, participa do grupo de estudos sobre a Escola de Alexandria, vendo que o contexto filosófico do século I d.C. ao V d.C. (início da Idade Média) é pouco discutido e pesquisado, procuramos por meio da Escola de Alexandria compreender o conhecimento histórico e filosófico que ela tem a nos demonstrar.
Vemos que existem estudos sobre as Escolas pré-socráticas como: Escola de Mileto, Escola Pitagórica, Escola Efésica, Escola Eleática e Escola Atomista.
Escolas socráticas: Platonismo - Academia (Platão), Escola Peripatética - Liceu (Aristóteles), Escola Cirenaica, Escola Megárica, Escola de Elis e Cinismo.
Escolas helenísticas: Epicurismo, Estoicismo, Ceticismo, Pirronismo e Neoplatonismo.
Mas quando "chegamos" no século I d.C. os estudos param e as pesquisas não são suficientes para abordar a história e a filosofia destes cinco séculos (I ao V d.C.). Assim estudaremos a Patrística Cristã, o Gnosticismo, os Basilíades e a Filosofia pré-medieval.
Desta forma serão abordados neste blog - escolaalexandria.blogspot.com - os principais filósofos da extinta Escola egípcia (Escola de Alexandria), além dos padres, historiadores e gnósticos.
Dentre eles estão Fílon de Alexandria, Aristarco de Samos, Berossus, Cirilo de Alexandria e muitos outros, mas principalmente a filósofa e matemática neoplatônica Hipátia de Alexandria.
Para quem tiver a disponibilidade tem um filme chamado Ágora (Alexandria no Brasil) que conta uma parte do pensamento filosófico de Hipátia.
Resenha do filme:
O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.
Ágora |
Alexandria no Brasil |
Iniciamos os encontros em 2010-2 em salas de aula da USJ com reuniões aos sábados pela manhã e em 2011-1 nossos encontros estão sendo no Bistrô Ateliê Oficina Barroca, situado na Rua Capitão Pedro Leite, 641 - Barreiros, São José-SC, aos sábados, das 18:00 às 19:30hs. Aos que quiserem participar do Grupo de Estudos sobre a Escola de Alexandria podem entrar em contato com:
Coordenador: Evandro O. Brito - evandrobritobr@yahoo.com.br
Monitor: Rafael Henrique Gomes Botelho - rhenrigb@hotmail.com ou rafahenribotelho@yahoo.com.br
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